Meu nome é Dafhine Alves e aqui constará observações, reflexões e devaneios sobre minha participação no PIBID - Letras, Português - UFAL. Supervisora: Professora Mércia.
segunda-feira, 1 de março de 2021
"A elegância do Ouriço" e "O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação"
Vídeos-resenha dos pibidianos do grupo da Prof.ª Mércia Isabel
"A elegância do ouriço"
🦔 Lucas Henrique de Omena
A vídeo-resenha de Lucas não tem spoillers e é dividida em 3 partes: 1°) Sobre a autora; 2°) O ouriço (referente ao enredo); e 3°) Observações.
Nos primeiros minutos de vídeo, Lucas fala mais sobre Muriel Barbery, com citações de entrevistas que a mesma concedeu, nos revelando a personalidade introspectiva da autora. O pibidiano também menciona outras obras da marroquina naturalizada francesa, e explica como a narração dos capítulos varia entre Renée e Paloma, logo introduzindo mais sobre a história, e as semelhanças e diferenças entre as duas personagens.
Lucas se atenta a falar sobre a classificação "Romance Filosófico" que o livro recebe, como a relação "indivíduo-sociedade-existência" é evidente em todo a obra de Muriel, e a forma que o tema Desigualdade Social é explorado.
Caminhando para o fim de sua vídeo-resenha, o estudante cita o longa-metragem fruto da adaptação do romance de Barbery, o The Hedgehog/Le Hérisson (2009), e menciona o importante capítulo que Paloma critica o caráter descritivo da matéria de gramática de sua escola.
🦔 Mateus Bezerra
O pibidiano logo destaca o caráter "Romance Filosófico" do livro, relacionando com Muriel Barbery, que é formada em filosofia.
Mateus aponta o desprezo que Renée Michel e Paloma Josse tem perante os moradores do prédio que usam máscaras sociais progressistas e destratam quem ocupa uma posição hierárquica inferior.
Tratando-se mais sobre as personalidades das personagens, o estudante comenta como é possível acreditar que Renée preenche os requisitos dos estereótipos de concierge apenas para quem a olha de maneira superficial, e como Paloma é crítica e inteligente, percebendo algo em sua família que a angustia muito na sociedade: pessoas ricas de esquerda que apenas "pagam" de progressistas.
O vídeo-resenha é sem spoillers, e ao final Mateus destaca o "humor inteligente+crítica social" que a obra de Barbery possui.
🦔 Jaine Neri
A pibidiana inicia sua vídeo-resenha falando acerca de Renée, a concierge erudita que esconde-se em seu cubículo no luxuoso prédio número 7 da Rue de Grenelle, e sobre Paloma, a menina que tem consciência da classe que pertence e que busca algum sentido na vida, ou então se suicidará. Jaine destaca como as personagens nunca tiveram um contato direto até Kakuro Ozu chegar como novo morador no edifício, e como o japonês trata Renée como uma pessoa e não apenas como uma prestadora de serviços.
Nos guiando para os últimos minutos de sua vídeo-resenha, a estudante explicita como o livro de Barbery traz reflexões sobre meritocracia e diferença de classe social, por exemplo, e como o livro é cativante, e as personagens bem desenvolvidas. Jaine também destaca como o romance a fez refletir sobre como vemos as pessoas, e declara que provavelmente irá reler outras vezes a obra de Muriel porque garante que esse é daqueles tipos de livro que quanto mais vezes se lê, mais coisas novas descobre.
🦔 Lavynia Teodósio
Ressaltando como "A elegância do ouriço", assim como os outros livros solicitados para realização das vídeos-resenha, é uma obra contemporânea, em contraponto da maioria das leituras recomendadas pelas escolas, Lavynia deixa em evidência como a concierge e a menina rica de 12 anos são muito diferentes, mas possuem algo em comum: fingem ser o que não são e escondem suas reais versões por acreditarem ser a melhor opção para as circunstâncias da vida.
A pibidiana comenta como Paloma acredita num destino predestinado e busca pelo sentido da vida escrevendo em seus dois diários: o de movimento do mundo, e o de pensamentos profundos. Lavynia também destaca como Renée tenta convencer a todos que é leiga e viciada em televisão, mas é uma autodidata viciada em literatura russa.
Concluindo sua vídeo-resenha, a estudante menciona a maneira que as personagens encontraram na arte um refúgio, e como, caminhando para o final do livro, reconhecem em si e na outra tudo aquilo que tentam esconder e a grandiosidade que abriga em ambas.
"O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação"
🎨 Letícia Monteiro
Letícia inicia sua resenha falando sobre Tsukuru, o engenheiro de estações de trem bem-sucedido que possui algo mal resolvido: o homem de 36 anos não havia conseguido superar um trauma da juventude, e como esse tema era "inacabado", sempre ressurgia para si.
A pibidiana percorre conosco o passado do japonês, e explica como, após sair de Nagoya e iniciar sua faculdade em Tóquio, Tsukuru é excluído do grupo de amigos da sua cidade natal sem muitas explicações. Letícia também comenta como o afastamento entre amigos após o fim do colégio é comum, mas Tsukuru é surpreendido por um "corte" de maneira inusitada e abrupta. O engenheiro de estações tem o acontecido como algo doloroso e apenas conta sobre para Sara, depois de 16 anos, que encontra a localização dos antigos amigos para ajudar Tsukuru a "fechar" e resolver essa história.
A vídeo-resenha de Letícia contêm alguns spoillers, e a estudante ressalta como era necessário a quebra da imagens dos amigos da juventude para Tsukuru, e que isso acontece primeiramente quando o homem descobre que uma das meninas do grupo já havia falecido.
🎨 Nathally Aciole
Nathally primeiramente menciona a notoriedade do autor Haruki Murakami na atualidade, e em seguida apresenta-nos Tsukuru Tazaki, o japonês natural de Nagoya que havia passado um momento muito depressivo após os amigos da adolescência se afastarem a mais ou menos 16 anos atrás. A pibidiana explica como o grupo se conheceu e como eles se chamavam pela cor presente em seus sobrenomes, menos Tsukuru, que não tinha tal peculiaridade. Nathally também explicita a forma que O Incolor via seus colegas: todos tinham características marcantes, menos ele, que era bem comum, bem "normal".
Tsukuru é excluído do grupo após Azul falar ao telefonema que os jovens não queriam mais contato, e Nathally comenta como inicialmente o leitor acredita que o afastamento seja decorrente de O Incolor ter se mudado para Tóquio, mas que nós, ao longo das páginas, nos surpreendemos com o desenrolar que a história ganha.
A pibidiana destaca a abordagem de temas sobre transtornos psicológicos e amizade. Também ressalta como a narrativa é fluida e incita nossa curiosidade. A vídeo-resenha não contêm spoillers.
Dafhine, seus comentários ficaram ótimos. Você fez umas observações bem detalhadas. Parabéns!
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