Reunião Geral Pibid (28/07)
A reunião geral iniciou-se com professor Luiz Fernando explicando que seriam disponibilizados 20 minutos para cada subgrupo explicitar as suas ações no programa nas últimas semanas até aquele momento. Os outros minutos do encontro seriam destinados para discussão sobre os seminários do PIBID que acontecerão em breve, assim como para debater sobre as notícias da aplicação do ensino híbrido pelas escolas da rede pública de ensino a partir do dia 16 de agosto de 2021.
Nosso subgrupo foi o primeiro a apresentar as atividades realizadas nas últimas semanas com as turmas dos 9°s anos e muito desejávamos que tivéssemos mais tempo, pois também precisávamos debater sobre alguns temas e desafios encontrados durante o projeto até o momento.
Nós decidimos ir contra a uma noção produtivista e decidimos discutir sobre as dificuldades que viemos enfrentando na iniciação à docência. Um dos pontos mais relevantes e que necessitávamos expor e debater era sobre o nosso limitado contato com os alunos e alunas.
Desde o início, sabíamos que não existia ou existiria grupo no whatsapp com os estudantes, professora Mércia e nós, pibidianos e pibidianas. Ou seja, que só teríamos contato com os alunos e alunas durante as aulas no google meet. Buscando termos mais uma plataforma para discussão e compartilhamento de assuntos do cronograma letivo e outros temas, utilizando o meio digital como recurso para expandir a sala de aula, criamos um perfil do projeto no instagram. Mas isso não garantiu que nosso contato com os estudantes fosse realmente ampliado, pois começamos a trabalhar com mais três turmas dos 9°s anos, totalizando cinco turmas (T01, T02, T03, T04 e T05) na sala do google meet, além do outro professor de português dos 9°s. Ou seja, havia mais adolescentes para ter contato em apenas duas horas de aula, que era dividida pela explicação e metodologia de outro professor que não está no projeto. Logo mais, houve o bloqueio do chat das salas do google meet, desbloqueando-o apenas quando solicitado pelos professores ou por nós, pibidianos/as, reduzindo ainda mais o espaço de contato.
Não mencionar nem discutir, com a devida relevância que há, esses pontos nas reuniões gerais é fechar os olhos para o outro lado da moeda tão importante no exercício de nossa profissão e para a pesquisa científica.
Nosso grupo não buscou debater sobre esses tópicos sensíveis e que envolvem (nós sabemos) outros pontos e complicações que não são exatamente do nosso alcance (mas que independentemente impactam nosso exercício da docência), para recebermos palavras de conforto; debatemos para contextualizar o projeto do nosso subgrupo, para criar um ambiente de problematização e discussão.
Posteriormente, professora Mítia e Socorro, além de apresentarem as atividades realizadas até aquele momento, também comentaram sobre alguns desafios enfrentados durante o exercício de seus projetos junto aos pibidianos e pibidianas. Ou seja, após incitarmos uma abertura de espaço, os outros subgrupos também falaram sobre as dificuldades vivenciadas e as inquietações geradas, aprofundando ainda mais as camadas dos subprojetos.
Logo em seguida, foi debatido sobre as informações que se têm sobre o ensino híbrido a partir de agosto.
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