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terça-feira, 30 de março de 2021

Segunda-feira, 29/03

Encontro do grupo da prof.ª Mércia dia 29/03

No presente encontro, repassamos nossas disponibilidades de horário e a professora debateu sobre a reunião da escola que ela esteve presente e que havia ocorrido horas antes. Mércia discutiu conosco sobre a Prova Brasil e as Olimpíadas de Língua Portuguesa que acontecerão daqui há alguns meses, e comentou sobre o planejamento das aulas e da escola para as próximas semanas.



Levantamos discussão sobre as respostas dos formulários enviados pelos alunos e alunas dos 9°s anos T01 e T02: muitas atividades não respondidas, emails-resposta sem anexo (a foto do caderno com o exercício realizado durante a aula), assim como estudantes que ainda tem dificuldades de acesso ao email institucional. Ainda sobre a parte tecnológica, a professora relata desorganização quanto ao Google Classroom, pois recebe emails dos alunos e alunas de outras disciplinas, o que transtorna sua caixa de entrada do site. Mércia comunica que os responsáveis pelo segmento digital da escola já estão cientes dos empecilhos. Ficou para nós a impressão que os recursos digitais da escola são um tanto deficientes. 

Também debatemos sobre a promoção que os estudantes dos 8°s anos de 2020 receberam para em 2021 estarem cursando o 9° ano. Alunos e alunas, sem distinção quanto aos seus resultados ou participação nas matérias ofertadas ano passado, foram promovidos para a série que antecede o ensino médio em 2021. A problemática está montada.


sábado, 27 de março de 2021

Encontro com Prof.ª Mércia dia 25/03

Sobre a aula da última segunda-feira, os horários dos pibidianos e pibidianas e Plano de Ação

No encontro, a professora Mércia apresentou e debateu sobre o plano de ação dos discentes, sobre o encontro que havia ocorrido no dia anterior (quarta-feira, dia 24/03) com as outras professores supervisoras e os coordenadores, e nos explicitou seus horários/rotina (atividades, aulas, reuniões e encontros). Mércia também falou sobre os desafios do ensino remoto e da relação professor-escola e professor-aluno que vem vivenciando nas últimas semanas, como grande número de atividades  com prazos curtos para entrega e momentos de dificuldade de conciliação da vida pessoal com a docência.



Também foi solicitado os nossos horários e nossas disponibilidades, consequentemente:

Sobre a última segunda-feira (dia 22/03), debatemos sobre a participação dos estudantes na aula e suas manifestações pelo chat ou abrindo o microfone. Já nos recordamos dos nomes dos alunos mais participativos e foi natural para nós, pibidianos, querer saber mais sobre eles, assim como daqueles outros que muito falavam no chat a cerca de lista de presença. 

Professora Mércia também explicou o aparente motivo de não haver grupo do whatsapp com os estudantes: normas do colégio, que mantém contato pelo aplicativo apenas com os responsáveis dos alunos. Ficamos desapontados porque esperávamos que teríamos um grupo no whatsapp com os estudantes e uma proximidade do gênero (assim como se dá em algumas disciplinas na UFAL ou em outras escolas de ensino fundamental e/ou médio).

sexta-feira, 26 de março de 2021

Palestra dia 24/03

Pibid e PRP como espaços de aprendizagem na e para a formação de professores

A palestra ocorreu de 17h às 19h15 mais ou menos, e, além da prof.ª Dra. Suzana Barrios do CEDU, contou com a presença do prof. Adelmo Fernandes de Araújo (coordenador institucional do PRP)  e prof.ª Danielle Araújo (coordenadora institucional do PIBID).

A prof.ª Suzana (que já foi coordenadora institucional do programa de iniciação à docência) inicia sua palestra falando sobre o momento complicado que estamos passando graças à pandemia, e do agravamento de problemas sociais que já vivíamos historicamente. Destaca como o PIBID e o PRP incorporam o direito à educação por conta do direito a uma formação como professor/a com criticidade, qualidade e solidez teórico-prática, e que é um dever do Estado oferecer os meios para que a escola pública seja acessível a todas as pessoas. Educação é direito universal.

A professora também ressalta como a Pesquisa se faz necessária para que nós nos tornemos professores e professoras, e aponta a formação minimalista, reducionista e utilitária da BNCC, que é fundamental irmos além. O intuito do professor/a não deve ser fomentar uma formação passiva, mas sim auxiliar o aluno e aluna na construção de sua emancipação e de seu lugar no mundo. Também é destacado o sucateamento da escola pública e da educação no Brasil, e o atraso no pagamento das bolsas aos estudantes nesses últimos meses.

A palestra foi enriquecedora e esclarecedora para mim, e espero em algum momento pagar alguma disciplina com a prof.ª Suzana. 


segunda-feira, 22 de março de 2021

Aula remota da prof.ª Mércia (22/03)

O Artigo de Opinião

O encontro da segunda-feira, dia 22 de março, foi sobre Artigo de Opinião. Esteve presente 50 alunos dos 9°s anos T01 e T02 (22 alunos e alunas não compareceram visto que a soma das duas turmas é de 72 estudantes), e a professora Mércia utilizou uma apresentação de PowerPoint para melhor explicitar sobre o assunto. Após debate sobre uma charge, no final dos últimos slides foi proposto um questionário:




A aula teve pouca interação dos alunos e alunas, mesmo com professora Mércia incitando mais participação dos/das adolescentes e fazendo perguntas. Apesar de Mércia explicar e repetir várias vezes sobre o questionário em torno da charge, os/as estudantes tiveram muita tribulação em entender o que deveria ser feito. Também foi perceptível muita dificuldade de interpretação textual por parte dos alunos e alunas sobre a charge, e transtorno com internet ou smartphone que estariam utilizando.





Vale ressaltar que alguns/algumas estudantes não tinham caderno ou lápis e caneta à disposição para escrever o questionário e/ou respostas (a professora solicita que se envie as fotos das atividades das aulas para seu email), e que muitos alunos e alunas tiveram dificuldade de responder o formulário de lista de presença da aula, o que causou pequeno alvoroço inicialmente. 


Outro ponto que acho interessante de destacar é o print do seguinte comentário de um/uma estudante sobre a aula de 15 de março sobre o tema "O aumento da violência doméstica em tempos de pandemia":


Alguns alunos e alunas (em torno de 4 ou 5) foram participativos, mas na maioria dos/das estudantes notei muita dispersão, e falta de atenção e de interesse na aula e assunto abordado. Destaco também como foi perguntado insistentemente sobre o formulário da lista de presença nos primeiros minutos de apresentação dos slides, e como, após o envio da fotografia com o questionário respondido, os meninos e meninas foram apressadamente se despedindo da aula. 

Em suma, os alunos e alunas foram muito simpáticos com os pibidianos e pibidianas presentes no encontro, e a aula foi uma experiência inédita e muito rica para mim e meus colegas.

sexta-feira, 19 de março de 2021

O Ensino Remoto na Escola Estadual Alfredo Gaspar de Mendonça (2021)

Os 9°s anos e as atividades escolares não presenciais

Dada instruções do último encontro da quarta-feira, nós do grupo de pibidianos e pibidianas, como professora supervisora Mércia Isabel, nos reunimos no google meet na sexta-feira, dia 19/03, para discutirmos mais detalhadamente as atividades remotas iniciadas a partir deste mês de março na Escola Estadual Alfredo Gaspar de Mendonça. 

Mércia conta que a partir do dia 05/03 foi promovida a semana pedagógica com os educadores em torno do Centenário de Paulo Freire. A professora nos explicita também que a escola, de acordo com o Regime Especial de Atividades Escolares não Presenciais (REAENP), inseriu o tema "O aumento da violência doméstica em tempos de pandemia" para ser trabalhado pelos professores de língua portuguesa dos 9°s anos na primeira semana de aulas.

A professora Mércia está com as turmas do 9° ano T01 e T02, com 38 e 34 alunos e alunas, respectivamente, e suas aulas no google meet são às segundas-feiras, de 13h30 às 15h00. O primeiro encontro entre eles foi no dia 15 de março, e o questionário a seguir foi debatido.





Assim como foi apontado pelo professor Luiz e pela professora Andréa no encontro da quarta-feira (17/03), destaco como o tema sobre a violência doméstica durante a pandemia é um assunto importantíssimo, mas que devemos nos atentar ao fato de que talvez (provavelmente) a escola não tenha recursos necessários para promover uma discussão rica, aprofundada e com significativa assistência sobre o tema. Inclusive, o assunto teve o espaço de apenas 1 aula para ser debatido, poderia ser um tema de uma semana, um mês... E qual forma deve ser feita a abordagem do tópico em sala? Os professores receberam algum apoio ou auxílio especializado para melhor debatê-lo? (Não.)

Outro ponto a ressaltar é que os alunos e alunas de 13-15 anos estavam voltando de um recesso/férias. A delimitação do assunto sobre violência doméstica como o primeiro a ser abordado pela escola após o retorno dos estudantes os cativa ou enche os olhos para retomar às aulas? 

A professora Mércia aponta não ter ficado muito feliz com a escolha de tal assunto, e menciona que a atividade apenas foi atribuída a ela e ao professor Gerson (o outro professor de língua portuguesa dos 9°s anos), sem grandes aberturas para cogitações.

quinta-feira, 18 de março de 2021

Conhecendo mais as escolas - 2021

Encontro dia 17/03

No último encontro da quarta-feira, foi debatido o andamento das aulas remotas ministradas pelas professoras coordenadoras neste período pandêmico, assim como os desafios do ensino à distância (que sempre se renovam).

Escola Estadual Alfredo Gaspar 
de Mendonça.
Imagem da web.
A professora Mércia Isabel (coordenadora do grupo de pibidianos/as que pertenço) iniciou a  explanação. Mércia nos falou mais sobre a Escola Estadual Alfredo Gaspar de Mendonça e abordou conosco a Semana pedagógica do Centenário de Paulo Freire e como essa está sendo inserida para os/as alunos/as. 






Escola Estadual Doutor
Fernandes Lima.
Imagem da web.
A professora Maria do Socorro foi a segunda a discutir mais sobre a instituição que leciona, a Escola Estadual Doutor Fernandes Lima. Socorro fala sobre a organização das salas em A, B, etc. (ou por número) e como anda a recepção dos/das estudantes com as aulas remotas. A professora aponta como a participação dos/das alunos/as geralmente é maior nas salas A, e que estudantes repetentes e/ou mais velhos ficam juntos nas turmas B, C, etc. É aberta uma discussão tanto sobre o que seja "aluno/a bom/boa e ruim", quanto sobre o ato de segregação.


Escola Municipal Doutor
Pompeu Sarmento.
Imagem da web.
Por último ficou a professora Mítia Risi, que leciona na Escola Municipal Doutor Pompeu Sarmento. Mítia dá continuidade ao debate sobre a segregação das turmas de acordo com as séries que pertencem, e relata a resistência de alguns alunos ou alunas ao ensino remoto (tentativas de bug dos aplicativos, envios de mensagens de cunho pornográfico, etc.). A professora expõe a situação mas também explicita como está a buscar formas de melhor entendê-la e assim conseguir uma resolução.

Vale destacar que todas as 3 professoras apontam de alguma maneira a falta de voz nas escolas, assim como a preocupação que muitas vezes tais instituições possuem apenas com as notas/resultados que os alunos e alunas atingirão em tarefas avaliativas que podem vir a comprometer os índices das escolas.

sexta-feira, 12 de março de 2021

A Leitura que faça sentido

Encontro dia 10/03

No nosso último encontro, os professores coordenadores recapitularam os conceitos em torno da etnografia educacional e fizemos uma interação diferente sobre os artigos recomendados para leitura (O ingresso na prática docente dos letramentos sociais: caminhos para (re) encontros com o mundo da leitura, e Pedagogia Transmídia: Reflexões sobre uma proposta de leitura literária dentro da cultura de convergência). 

A atividade consistia no seguinte: o professor Luiz e a professora Andréa escolhiam um/uma pibidiano/a aleatoriamente e solicitava que ele/ela fizesse uma perguntava sobre os textos para outro/a estudante, e assim sucessivamente, formando um círculo de pergunta/resposta entre nós. Gerou-se um debate bem rico fomentado pelos diferentes pontos de vista (e que se entrelaçavam) sobre etnografia educacional, multiletramentos, e pedagogia transmídia. Outro assunto levantado também foi sobre as leituras clássicas recomendadas pelas escolas e o cânone literário.

O relato de Karolayne Carella Dimonte no artigo "O ingresso na prática docente dos letramentos sociais (...)" e minha experiência de leitura

As reflexões que Dimonte levanta sobre seu percurso quanto a experiência de leitura me foram tocantes, mostrando a relevância da literatura na vida da pibidiana. Ler o caminho literário da estudante enriqueceu ainda mais a leitura do artigo para mim. Destaco o seguinte trecho da página 12 (ou 271):

"Relatos como o de Dimonte instauraram no grupo a vivência de experiência do estranhamento, como denomina a etnografia educacional; estranhamento das crenças, dos sentidos do que antes lhes fora familiar. Em outras palavras, a construção de um outro “eu-leitor” foi desencadeada nesse novo contexto de formação inicial para a docência. Nesse processo de renovação de sentidos, a relação com o texto literário, para além de ser instrumental, pode passar a ter um sentido existencial."

Quando criança, eu adorava cantar, dançar, desenhar e assistir aos VHS da Turma da Mônica,  mas meu primeiro contato (que me recordo) com um livro foi "A Sereiazinha e outras histórias bonitas", de Hans Christian Andersen. A obra está na casa dos meus pais, porém encontrei a sua capa na internet, descobrindo que a edição que li era de 1973. 

O livro tinha muitas gravuras, o que me cativou, mas eram muitos contos reunidos, a maioria longos, então intuitivamente escolhi a história mais curta para ler: "A Pequena Vendedora de Fósforos". Lembro de ler e a reler muitas vezes e todas me fizeram ficar com a garganta apertada, era uma história tão melancólica e grande para o pequeno corpo da Dafhine de mais ou menos uns 8 anos. 

O mais louco disso é que esqueci completamente desse livro depois de entrar no ensino fundamental II, e apenas depois de adulta, esbarrei nele numa gaveta de uma cômoda velha, e juro, eu fiquei tão emocionada ao ler o conto assim como foi na primeira vez. E juro que fico emocionada ao escrever sobre ele agora, não consigo entender exatamente o porquê. Também não sei como esse livro foi parar em minha casa, mas acredito que seja do meu pai, que coleciona muitos livros e revistas antigas.

Acredito que meu segundo contato com literatura foi com os gibis da Turma da Mônica que ganhava do meu tio. Relia-os várias vezes também, se eu tinha 5 revistinhas era muito.

Fazendo essas reflexões, penso o quanto a literatura sempre esteve presente na minha trajetória, e como ela foi se distanciando de mim ao passo que cursava o 6º, 7° ano, etc.; eu era fissurada por notas altas, e receber os parabéns da diretora da escola enchia meu ego. 

E acredito que seja por isso que hoje em dia eu defendo tanto "a leitura que faça sentido aos estudantes, que os sensibilizem" para os leitores de primeira viagem, porque assim foi comigo. Mesmo passando anos fazendo leituras obrigatórias, a arte literária sempre estava à espreita, esperando que eu retornasse. E eu retornei.

sábado, 6 de março de 2021

A abordagem metodológica da etnografia visando o trabalho com os letramentos

A abordagem metodológica etnográfica a partir dos artigos sobre o projeto Pibid 2018-2020

Nos foi proposto a leitura de dois artigos realizados no contexto do PIBID: Língua Portuguesa - edição 2018-2020:

→ Artigo 1: O ingresso na prática docente dos letramentos sociais: caminhos para (re) encontros com o mundo da leitura, por Andréa Pereira.

→ Artigo 2: Pedagogia Transmídia: Reflexões sobre uma proposta de leitura literária dentro da cultura de convergência, por Daniela Ferreira da Silva, Thalyta Vasconcelos de Siqueira e Luiz Fernando Gomes.


Segue a atividade proposta logo abaixo (respondida):

A ideia é a de que, pela leitura desses artigos, vocês possam identificar alguns princípios e noções teóricas da abordagem metodológica da etnografia (visando ao trabalho com os letramentos) em duas situações concretas vividas no contexto de um projeto do PIBID (que, neste caso, tem não apenas a mesma natureza, mas que é coordenado pelos mesmos coordenadores).

1 - Após leitura individual do artigo (1), identifique no artigo:

a) momentos, marcas, sinais de que há uma preocupação dos participantes da pesquisa – professor-pesquisador; bolsistas/colaborador em formação – em construir um “lugar de fala”, que aponta para posturas e imposturas;

Sinais que marcam:

Imposturas: Restrita familiaridade com hábitos de leitura por parte dos bolsistas, insistência da leitura compartilhada em sala mesmo que o método não tenha obtido boa recepção dos alunos.

Posturas: a escolha de uma nova entrada (longa-metragem) para a obra selecionada, uso do cordel para introdução de um gênero diferente para o trabalho com a temática da obra lida, descrições críticas e fiéis à resposta dos alunos.

b) onde pode ser vista ou entrevista a noção de WINKIN (1998) do “saber estar com!”, que aponta para a postura de não neutralidade do pesquisador no campo.

-A partir da identificação de hábito de leitura deficiente por parte dos bolsistas, destacando como os caminhos para tornar-se leitor/a devem ser constantemente construídos, seja para crianças e adolescentes (os estudantes) ou para adultos (os bolsistas).

-Escolha de outra entrada para o primeiro contato com a obra selecionada.

-Possibilitar os alunos sugerirem livros, e escolherem a obra a ser lida de acordo com os vários títulos que lhe foram dispostos.

2 - Após leitura individual do artigo (2), identifique:

a) Em que medida o trabalho pedagógico proposto pode ser relacionado à noção de WINKIN (1998) do “saber ver!”, ou seja, saber rever e repensar suas crenças, valores, conhecimentos cristalizados em função de uma determinada experiência com o “outro”. 

Na forma como o grupo do Pibid, apesar da escola desejar a leitura dos clássicos universais como meio para o incentivo à leitura (e até primeiro contato), alterou quais obras seriam lidas para promover uma visão mais centrada no aluno; como os estudantes foram incentivados a produzir seus próprios textos com as temáticas das obras abordadas e dentro da proposta da transmídia, por meio de desenhos, memes e até rap.

sexta-feira, 5 de março de 2021

segunda-feira, 1 de março de 2021

"A elegância do Ouriço" e "O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação"

Vídeos-resenha dos pibidianos do grupo da Prof.ª Mércia Isabel

"A elegância do ouriço"

🦔 Lucas Henrique de Omena

A vídeo-resenha de Lucas não tem spoillers e é dividida em 3 partes: 1°) Sobre a autora; 2°) O ouriço (referente ao enredo); e 3°) Observações. 

Nos primeiros minutos de vídeo, Lucas fala mais sobre Muriel Barbery, com citações de entrevistas que a mesma concedeu, nos revelando a personalidade introspectiva da autora. O pibidiano também menciona outras obras da marroquina naturalizada francesa, e explica como a narração dos capítulos varia entre Renée e Paloma, logo introduzindo mais sobre a história, e as semelhanças e diferenças entre as duas personagens.

Lucas se atenta a falar sobre a classificação "Romance Filosófico" que o livro recebe, como a relação "indivíduo-sociedade-existência" é evidente em todo a obra de Muriel, e a forma que o tema Desigualdade Social é explorado.

Caminhando para o fim de sua vídeo-resenha, o estudante cita o longa-metragem fruto da adaptação do romance de Barbery, o The Hedgehog/Le Hérisson (2009), e menciona o importante capítulo que Paloma critica o caráter descritivo da matéria de gramática de sua escola.




🦔 Mateus Bezerra

O pibidiano logo destaca o caráter "Romance Filosófico" do livro, relacionando com Muriel Barbery, que é formada em filosofia.

Mateus aponta o desprezo que Renée Michel e Paloma Josse tem perante os moradores do prédio que usam máscaras sociais progressistas e destratam quem ocupa uma posição hierárquica inferior.

Tratando-se mais sobre as personalidades das personagens, o estudante comenta como é possível acreditar que Renée preenche os requisitos dos estereótipos de concierge apenas para quem a olha de maneira superficial, e como Paloma é crítica e inteligente, percebendo algo em sua família que a angustia muito na sociedade: pessoas ricas de esquerda que apenas "pagam" de progressistas.

O vídeo-resenha é sem spoillers, e ao final Mateus destaca o "humor inteligente+crítica social" que a obra de Barbery possui.




🦔 Jaine Neri

A pibidiana inicia sua vídeo-resenha falando acerca de Renée, a concierge erudita que esconde-se em seu cubículo no luxuoso prédio número 7 da Rue de Grenelle, e sobre Paloma, a menina que tem consciência da classe que pertence e que busca algum sentido na vida, ou então se suicidará. Jaine destaca como as personagens nunca tiveram um contato direto até Kakuro Ozu chegar como novo morador no edifício, e como o japonês trata Renée como uma pessoa e não apenas como uma prestadora de serviços.

Nos guiando para os últimos minutos de sua vídeo-resenha, a estudante explicita como o livro de Barbery traz reflexões sobre meritocracia e diferença de classe social, por exemplo, e como o livro é cativante, e as personagens bem desenvolvidas. Jaine também destaca como o romance a fez refletir sobre como vemos as pessoas, e declara que provavelmente irá reler outras vezes a obra de Muriel porque garante que esse é daqueles tipos de livro que quanto mais vezes se lê, mais coisas novas descobre.




🦔 Lavynia Teodósio

Ressaltando como "A elegância do ouriço", assim como os outros livros solicitados para realização das vídeos-resenha, é uma obra contemporânea, em contraponto da maioria das leituras recomendadas pelas escolas, Lavynia deixa em evidência como a concierge e a menina rica de 12 anos são muito diferentes, mas possuem algo em comum: fingem ser o que não são e escondem suas reais versões por acreditarem ser a melhor opção para as circunstâncias da vida. 

A pibidiana comenta como Paloma acredita num destino predestinado e busca pelo sentido da vida escrevendo em seus dois diários: o de movimento do mundo, e o de pensamentos profundos. Lavynia também destaca como Renée tenta convencer a todos que é leiga e viciada em televisão, mas é uma autodidata viciada em literatura russa.

Concluindo sua vídeo-resenha, a estudante menciona a maneira que as personagens encontraram na arte um refúgio, e como, caminhando para o final do livro, reconhecem em si e na outra tudo aquilo que tentam esconder e a grandiosidade que abriga em ambas.





"O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação"

🎨 Letícia Monteiro

Letícia inicia sua resenha falando sobre Tsukuru, o engenheiro de estações de trem bem-sucedido que possui algo mal resolvido: o homem de 36 anos não havia conseguido superar um trauma da juventude, e como esse tema era "inacabado", sempre ressurgia para si.

A pibidiana percorre conosco o passado do japonês, e explica como, após sair de Nagoya e iniciar sua faculdade em Tóquio, Tsukuru é excluído do grupo de amigos da sua cidade natal sem muitas explicações. Letícia também comenta como o afastamento entre amigos após o fim do colégio é comum, mas Tsukuru é surpreendido por um "corte" de maneira inusitada e abrupta. O engenheiro de estações tem o acontecido como algo doloroso e apenas conta sobre para Sara, depois de 16 anos, que encontra a localização dos antigos amigos para ajudar Tsukuru a "fechar" e resolver essa história.

A vídeo-resenha de Letícia contêm alguns spoillers, e a estudante ressalta como era necessário a quebra da imagens dos amigos da juventude para Tsukuru, e que isso acontece primeiramente quando o homem descobre que uma das meninas do grupo já havia falecido.





🎨 Nathally Aciole

Nathally primeiramente menciona a notoriedade do autor Haruki Murakami na atualidade, e em seguida apresenta-nos Tsukuru Tazaki, o japonês natural de Nagoya que havia passado um momento muito depressivo após os amigos da adolescência se afastarem a mais ou menos 16 anos atrás. A pibidiana explica como o grupo se conheceu e como eles se chamavam pela cor presente em seus sobrenomes, menos Tsukuru, que não tinha tal peculiaridade. Nathally também explicita a forma que O Incolor via seus colegas: todos tinham características marcantes, menos ele, que era bem comum, bem "normal".

Tsukuru é excluído do grupo após Azul falar ao telefonema que os jovens não queriam mais contato, e Nathally comenta como inicialmente o leitor acredita que o afastamento seja decorrente de O Incolor ter se mudado para Tóquio, mas que nós, ao longo das páginas, nos surpreendemos com o desenrolar que a história ganha. 

A pibidiana destaca a abordagem de temas sobre transtornos psicológicos e amizade. Também ressalta como a narrativa é fluida e incita nossa curiosidade. A vídeo-resenha não contêm spoillers.