Sexta-feira de folia dos pibidianos/as (25/02)
Era um dia atípico no colégio, todos os alunos e alunas estavam despreocupados com as aulas do dia e alguns usavam fantasia. Professora Lívia, Mateus e eu fomos para a sala de multimídia para melhor receber e expor o que iríamos debater no dia para os estudantes. Os planos eram apresentar, de forma sucinta, o programa PIBID e como ele iria estar junto com o alunado no mês de março, e assim conseguimos o fazer.
Reforçamos que a UFAL foi feita para ELES/AS e que, inclusive, os Programas como PIBID têm como uma de suas metas justamente estreitar a relação universidade pública/escola pública, levando o conhecimento acadêmico para a sala de aula, assim como levando, da sala de aula, o convívio e vivência dos docentes do ensino básico para os futuros novos docentes, que estão em formação ainda.
Professora Lívia, Mateus e eu também explicamos que as bolsas ofertadas pela faculdade ajudam os discentes financeiramente mesmo com seu valor sem reajuste há alguns anos; que seguimos firmes ao passo que buscando reivindicações de melhoras, pois a universidade também é (é claro) um ambiente de exercício da cidadania. Em uma das lâminas dos slides utilizados para/com os alunos e alunas, foi inserido a foto dos/as demais bolsistas participantes. Explicamos que, infelizmente, naquela sexta só Mateus e eu conseguimos comparecer, mas que eles viriam novas carinhas nas outras semanas, enquanto que algumas bolsistas eles não possuiriam o prazer de conhecer por motivos maiores, atuando conosco sem puderem se dirigir fisicamente à escola.
Alguns estudantes fizeram algumas perguntas tímidas e, caminhando para o final do nosso encontro, decidimos perguntar quais deles tinham alguma ideia de qual faculdade fazer, ou simplesmente quais eram seus planos para o futuro. Para mim foi surpreendente que muitos já almejavam cursos ou áreas definidas para atuar, pois sei que é bem comum (e até normal?) que estudantes do 3° ano do Ensino Médio ainda possuam muitas dúvidas.
Interessante também foi ver que alguns alunos foram conversar com professora Lívia justamente sobre seus desejos para a faculdade após a aula acabar, enquanto guardávamos os equipamentos usados para projetar os slides. Mateus e eu chegamos perto e também participamos daquela conversa. Os alunos em questão nos ouviram e fizeram até outras perguntas. Foi um momento muito interessante pois Mateus e eu já estivemos no lugar que aqueles alunos estão agora e torcemos muito para que eles estejam, em breve, na posição de alunos/as da UFAL (e até mesmo atuantes em programas institucionais como nós). Foi uma experiência, de modo geral, muito rica e intrigante para todos, acredito.
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